Um dia caminhando na beira da praia vi duas crianças correndo, brincando com tanta inocência, parei à admirá-las e pensei: Até quando permitirão que vivam assim? Que sonhem, que acreditem que a vida é do jeito que elas querem?
Lembrei-me então de mim, de quando eu tinha aproximdamente a idade delas, quando minha vida era viver sonhando, pois um dia me disseram que eu devia sonhar, e eu sonhei. Não, não mentiram, apenas não me avisaram que um dia aqueles que me mandaram sonhar roubariam meus sonhos e me fariam sofrer.
Sofri! Talvez a pior das dores que se pode sentir, a dor da perda, da morte, da separação, da traição. E como uma mulher que dá a luz gritei de dor, gritei até perder a voz, depois fiquei em silêncio.
Silêncio pertubador, silêncio de dor, de quem está com a alma ferida e o coração sangrando. Me disseram então para perdoar.
Perdoei! Mas ai minha dor só aumentou, porque perdoei e novamente me enganei. Minha alma chorou lágrimas de sangue que me enxarcaram, sacrificados os meus sonhos minha vida perdeu completamente o sentido.
Não vou dizer que foi só ruim, como dizem tudo tem seu lado bom. Então amadureci, mesmo que precocemente. Adquiri experiências como poucos quando menos percebi já não era mais criança, sem que me perguntassem nada, roubaram minha infância.
Eu queria dizer isso aquelas crianças mas eu não tinha o direito de roubar sua inocência como comigo fizeram.
Me despedi delas à distância no fim da tarde, assim como o sol se despediu do dia para dar lugar a solidão da noite, eu me despedi delas e dei lugar a solidão de uma lágrima, pois sei, que como comigo fizeram, um dia farão com aquelas crianças, sem autorização roubarão as suas infâncias.
Lembrei-me então de mim, de quando eu tinha aproximdamente a idade delas, quando minha vida era viver sonhando, pois um dia me disseram que eu devia sonhar, e eu sonhei. Não, não mentiram, apenas não me avisaram que um dia aqueles que me mandaram sonhar roubariam meus sonhos e me fariam sofrer.
Sofri! Talvez a pior das dores que se pode sentir, a dor da perda, da morte, da separação, da traição. E como uma mulher que dá a luz gritei de dor, gritei até perder a voz, depois fiquei em silêncio.
Silêncio pertubador, silêncio de dor, de quem está com a alma ferida e o coração sangrando. Me disseram então para perdoar.
Perdoei! Mas ai minha dor só aumentou, porque perdoei e novamente me enganei. Minha alma chorou lágrimas de sangue que me enxarcaram, sacrificados os meus sonhos minha vida perdeu completamente o sentido.
Não vou dizer que foi só ruim, como dizem tudo tem seu lado bom. Então amadureci, mesmo que precocemente. Adquiri experiências como poucos quando menos percebi já não era mais criança, sem que me perguntassem nada, roubaram minha infância.
Eu queria dizer isso aquelas crianças mas eu não tinha o direito de roubar sua inocência como comigo fizeram.
Me despedi delas à distância no fim da tarde, assim como o sol se despediu do dia para dar lugar a solidão da noite, eu me despedi delas e dei lugar a solidão de uma lágrima, pois sei, que como comigo fizeram, um dia farão com aquelas crianças, sem autorização roubarão as suas infâncias.
Hildyane Souza
- Que texto massa Hildy.
ResponderExcluirAgora, tipo... vou te dar uma dica.
Quando os textos forem seus, procure assinar, não sendo, coloque de quem é, autor desconhecido, etc...
o blog tá massa!
beeeijo, sucesso!
R.C.