sexta-feira, 6 de maio de 2011



Passamos a vida toda temendo ou desejando a morte.

Às vezes nos sentimos o mais vunerável dos seres por saber que a morte é algo inevitável.

Nos preocupamos em como será a morte, o que vamos sentir, nos preocupamos tanto que esquecemos até de viver.

Em passar em um cemitério imagino quantas histórias lindas; quantos sonhos interrompidos; quantos planos, tantos projetos que não sairam do papel.

Quantas familias desfalcadas, mães, pais, avós, filhos;

quantas lágrimas derramadas; palavras que nunca foram ditas e que jamais serão.

Quanta inteligência perdida; médicos, engenheiros, cientistas.

Quanta vida interrompida, bebês, crianças, jovens, com tanto pra conhecer.

Tanto ainda fariam, conquistariam, descobriariam, e não mais o farão.

E é ai que constato, quão curta é a vida para não vivê-la com o coração. Deixo todo medo de lado e entro de cabeça nessa grande aventura que é a vida, e quero vivê-la com emoção. E quando me for se deixar em pelo menos uma pessoa esse encantamento por viver terei a certeza valeu a pena ter vivido.

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