quinta-feira, 24 de janeiro de 2013



Ao longo da vida caminhei sempre sozinha, não sinta por isso, fiz questão que fosse assim.
Hoje olho ao meu redor e vejo você sempre por perto, rondando-me, acompanhando meus passos, fazendo entender que sempre estava ali. Tenho medo!
Fugi incansavelmente de tudo isso, fui fria, fui agressiva, às vezes indiferente, silenciosa...
O tempo está fechado, tempestade a vista! O mar está revolto, outra onda de dúvidas está a chegar; e me põe para baixo, me desanima, me entristece.
Questiono-me "e se não der certo?", "e se estiver confundindo tudo?", "e se tiver ultrapassando os limites?", "e se não for real?", " e se eu não conseguir?".
Caminhando sozinha aprendi a me levantar e erguer sozinha, o novo para mim era ter alguém ao meu lado para me levantar. Será que sempre estará lá a minha espera para me ajudar? E se você não estiver? Tenho medo.
O medo é uma arma extremamente agressiva; o medo causa feridas terríveis, que deixam cicatrizes profundas, marcam a alma.
Apesar do medo, não desistirei; estou deixando de lado tudo que não me pertence, estou no caminho rumo ao meu "eu verdadeiro", buscar a própria identidade não é fácil. É deixar para trás tudo que já se tinha por certo, contudo impossível de ser feliz em apenas acomodar-se.
A menina tá indo embora eu não queria que ela fosse, mas preciso deixá-la partir. A insegurança é normal, mas se você estiver comigo a despedida será mais fácil.


By Hildy Souza

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